26.8.01

Jah  Blog

"El uso de Violencia llama a la venganza,
La sangre llama a la sangre,
el orgullo a la muerte,
yo no soy policía, yo no soy militar,
y a otro hombre yo no quiero nunca matar"
(Amor pa'mi - Sargent Garcia)


De tempos em tempos a gente sempre é visitado por algum sujeito com fumo excelente, peças carinhosamente cromadas, historietas mil e aquela má intenção típica dos perdidos e iludidos. Confesso que deixei de aceitar ótimos negócios unicamente por motivos pessoais e não por humanidade, porque muitas vezes eu chego a ter a certeza momentanea de que algumas pessoas merecem uma bala na cara. Esses pseudo-malandros atuam bem enquanto dura seu prazo de validade, mas terminam mal, sempre terminam mal. E a cada queda, maior a clareza e a certeza de que vivemos na sociedade errada.

A madrugada de sábado foi bem estranha, Eleninha, preciosa amiga recém chegada de Ibiza me descolou um convite para o Axe Night, evento de música eletrônica realizado no terraço do Forte de Copacabana, com uma estrutura fudida, DJs Conhecidos e área vip com First Ice (uma bebida pseudoalcoolica) na faixa e vários babacas nos spot lights.

"Quem são esses merdas!?"
"Ah! Algum Global! Sei lé"
"Ah tá!"

Ontem, no terraço da LOUD! eu comentei com o Calbuque que hoje em dia, graças ao aquecimento global não chove mais no rio de janeiro, e agora podemos dançar tranquilamente ao ar livre até o amanhcer. Isso, esquecendo como era lindo quando chovia em Trancoso e a galera ficava debaixo da copa das arvores (super seguro), sendo borrifado pela agua que atravessava a folhagem e aterrisava nos nossos corpos tatuados que nem cristais multicoloridos.

O Balaco no clube militar tava correndo bemzão, dançavamos e conversavamos muito, tava bem quente e o céu prometia presentear-nos com um pôr do sol lindo, mas derepente, do nada, no meio do set do Ricca Amaral cortaram o som, acenderam a luz e os seguranças expulsaram todo mundo. Parece que algum sargento de pijama não gostou do barulho no forte e mandou cortar a festa. Lamentável!

A multidão esvaziava o clube que nem num exôdo, e nosso grupo, Eleninha, sua irmã, o Barcinsky e uma outra mina coberta de glitter que emanava alto astral em todas as direções acabou rumando pra Bunker, que fica a poucos passos de lá. Antigamente eu ia na Bunker de Quarta a Domingo, mas o pico acabou gastando e hoje em dia o legal é pintar lá esporadicamente, entrando quando a atração vale muito a pena (como o Marky no verão) e ficando a maioria do tempo do lado de for a, onde rola a ação. Visto isso a Bunker resolveu assumiu que a maioria das pessoas legais que frequentam o pico (aqueles doidões todos que dão fama ao lugar) não gostam mesmo de pagar entrada, nem pagar os preços extorsivos da bebida lá dentro e para resolver o problema abriu um boteco, do lado da porta, servindo cerveja ao mesmo preço do concorrente português, além de outros drinks mais exóticos. Os doidões, por consideração, bebem lá.

Na quarta feira vespera de meu aniversário fui na Bunker e na porta conheci duas meninas muito bacanas, uma dela era baixinha e gordinha, usava gravata e falava muito, a outra era bem branca, usava maquiagem borrada, vestidinho preto e não falava muito, as duas tinham tomado alguma bola e apresentaram um fino.

- Eu não sei se vou conseguir entrar, não trouxe minha carteira!
- E quantos anos você têm!?
- Quinze!
- Fala sério!! Então é por isso que eu não te vejo muito aqui…

Péssimo hein Matias Maxx? Pior foi quando perguntei porque a amiga dela andava tão quieta e ela respondeu algo como "é que ela é meio assim porque é heterossexual", ah tá! Claro!!! Heterossexualismo enrustido! Um grande mal dessa juventude do novo século. A glamourização do homossexualismo já foi pauta de debates com amigos meus engajados, e mesmo indo contra a modismos passageiros eu acho que esse orgulho gay que vem a tona com trilha de música eletrônica ajuda bastante a nos tornar-nos gente menos machista e preconceituosa, agora se aquela menina vai continuar lésbica aos vinte anos, ou se aquela outra mina vai resolver seu impasse só o tempo vai dizer.

Mais tarde fui tentar dar uma animada na chica, mas daí descobri que tratava-se de fã de Marilyn Manson. Ah tá!

Na madrugada de sábado, não tive a mesma sorte, logo na entrada da bunker, o segurança mané achou uma ponta esquecida no meu bolso e começou aquela palhaçada, abrir os bolsos e tudo mais. Quando o cara pediu pra eu abrir o desodorante Axe (que eu tinha ganhado no Axe Night e carregava no bolso) protestei, achando isso rídiculo afinal o desodorante tava lacrado, o cara se emputeceu e aos empurrões me expulsou da da boate. Filho da puta! Que vontade de enfiar um dedo na cara desse cretino, dizer "tá fudido!" e topar o negócio do primeiro amigo pseudomalandro (daqueles!) que aparecer pela frente. Eu fico puto, a gente já tá em dois mil e um e ainda tem gente que acha que pode te intimidar com físico de orangotango! Mais que físico, o que assusta é a mentalidade de orangotango, capaz de realizar várias cagadas sem dar ouvidos a diálogo algum, contra o físico de orangotango o mundo já apresenta várias opções a alcance de qualquer um. Eu disse ao alcance de qualquer um.

Mas fiquei relax, não gosto de deixar essas merdas tomarem conta da minha cabeça, por isso acenei pras meninas que tavam do lado de dentro vendo tudo e protestando, e eram meninas muito, muito bonitas, o que deve ter deixado o merdão do segurança mais puto ainda. Não! Para tudo! Um cara que ganha dinheiro apalpando os outros e tocando marra não merece mais que dois paragrafos.

Já eram umas quatro horas, acenei pras meninas e calculei que elas não iam ficar por lá mais de uma hora, por isso sai e encontrei a companhia de Gabriel Thomaz, e começamos a nos empapuçar. Conversávamos sobre o show na LOUD! de sábado e outras doideiras quando o circo montou-se outra vez: um playboy, de camiseta camuflada, coturno e muita marra estava discutindo com o chefe de segurança da Bunker, um carinha super posudo que só dirige a palavra pra mulheres e que tava encarando o cara, quieto e controlado. Depois de uns dez minutos de trocas de ameaças o playboy resolveu agir atacando o segurança com algum golpe patético, facilmente esquivado e revidado por um único soco que deixou o cara estirado no chão que nem uma pilha de pecinhas de lego desmontadas por mais uns dez minutos, quando os próprios seguranças o tiraram de lá e arremessaram num taxi. A cara do filha da puta tava coberta de sangue, bem que a briga podia ter rolado mais e o saldo sido dividido, mas não é sempre que dá pra gente se divertir. Já era dia a bastante tempo.

Uma hora mais tarde, mais ou menos, na altura da Prado Junior, todos se levantaram do ônibus para observar uma confusão que rolava na rua, um coroa com cara e mãos cobertas de sangue esmurrava um carro que tentava fugir meio que atropelando todo mundo. Ninguém entendeu nada. Fica na cuca de todos a certeza de que uma noite muito interessante pode ser cortada por uma sucessão de desgraças, e as vezes você perde muito mais do que a night. Uma série de frases na chapação do fim de noite, pode queimar seu filme com aquela garota tão simpática que apresentou-se agora pouco. Mas jah lê Blog e resolveu me dar mais uma chance, da maneira mais complicada possível, claro, ay! Ay! Ay! Jules Rimet na área, ao resgate antes que fundam!

Outro dia eu conto o que rolou na Fiesta Cucaracha…

22.8.01

SILICON SERENATA


"Pero despues te fuistes a otro país vivir,
y yo no sabía ni onde escribir,

yo quiero amor pa'mí, Todo lo que yo quiero
es amor pa'mí, Por que amor pa'tí
Todo lo que yo tengo, es amor pa'tí

libre de cora, libre de cora, libre de corazón,
Yo me voy por la vida mamá, libre de corazón,

No me meto con nadie, yo voy libre de corazón,
El sargento vive pregonando, libre de corazón,"
(Amor pa'mi - Sargent Garcia)

Pouco antes de viajar, depois que desmontei minha humilde exposição na premiere do "Febre de Funk" arrastei um bonde pro apê do rock pra uma fiesta que só acabou antes do amanhecer porque o segurança do prédio apareceu pra reclamar (é que no andra de baixo rola um casal de fachada, onde o coroa dorme na sala, a coroa ocupa toda a cama, a cozinha tá sempre nebulosa por causa da porra das quentinhas e o cachorro perturba e caga tudo). A essa altura uma mina que matava uma garaffa de Orloff manifestou que terça feira já era seu aniversário e que podiamos ir colher a chepa da maldita para comemorare continuar no roque. Os poucos corpos extendidos pelo chão manifetsram silêncio absoluto, podia rolar uma trilha do Doors ou do Iggy Pop. Escolhe o filme.

Pro meu aniversário planejo algo mais light. Começando cedo, a partior das nove vou arrastar vários móveis e transformar a sala do aparelho CPC em sala de vídeo, onde pretendo exibir os brutos das filmagens que eu fiz em Manaus, na EcoSystem 1.0 e num rolé pelo mato. Vou pendurar umas fotos na parede pra ter histórias pra contar e é claro não vai faltar cerveja e alucinógenos. Entonces, considere-se "envitado". E que fique clro que não aceito desculpas, entonces caso você tenha perdido o endereço, ou realmente não faça idéia das cordenadas e-mail-me (matias@cucaracha.com.br) ou liga mermo... 9976-8997

Nos Vemos!

21.8.01

SIDESHOW BOB


O filme "Bonitinha mais ordinária" baseado num conto de Nelson Rodrigues é um grande clássico do que convencionou-se chamar de "Pornochanchada Nacional". Além de grandes diálogos coroados com pérolas como "Eu Pago a Costura!" e "Eu posso ser um ex-continuo mas você é um filho da puta" o filme tem outros grandes momentos menos lembrados como a cena em que José Wilker aparece pagando peito peludo coberto de espuma em frente a um balde d'agua na área de serviço exclamando algo como - Onde já se viu um país onde o sujeito têm de tomar banho de balde!!! É o Brasil!!! É o Brasil!!! - Um claro protesto a ineficiência dos serviços prestados a população.

De volta de uma viagem à Sampa eu muito gostaria de relatar os felizes momentos no apê do Tomate, onde acompanhado de toda a família (Nêga, Pepê e Virginia) faziamos a cabeça comentando uma série de sons que a gente curte não porque ninguém conhece (porque o mundo seria muito melhor se todos conhecessem) e sim porque são bons e cabeçudissímos. Sons de quem se alimenta de canabióides.

No entanto os primeiros minutos de volta a casa me revoltaram o suficiente para esquecer tudo. Resulta que fui examinar a minha conta de eletrecidade para constatar que pela segunda vez passei a minha cota de eletrecidade e minha uz pode ser cortada em 48 horas. Não que eu acredite que isso ocorrerá, uma vez que a própria Light manifestou-se incapaz de cortar a luz de todas as centenas de milhares de domicílios que extrapolaram a cota, a revolta manifesta-se em dois fatores. Primeiramente a cota imposta para meu domícilio é a de ridículos 97MW. É que o calcúlo foi baseado a partir do consumo dos meses de Maio, Junho e Julho do ano passado, sendo que eu me mudei para o apê do Rock em Julho, antes disso tratava-se de um apê vazio onde o único consumidor de energia eram as lâmpadas nunca ligadas. Assim que minha mãe recebeu a conta (eu estava viajando na ocasião) ela foi pedir revisão da meta, e obteve a rídicula resposta de que essa revisão só é concebida aqueles que tem recém nascidos ou pessoas enfermas em casa. Para piorar a situação a conta do mês de Julho veio de 160MW, e a de Junho 100MW, sendo que eu passei 27 dos 31 dias de Julho no exterior deixando apenas a geladeira ligada, a mesma que ficou ligada em Junho, junto do computador, luzes, som e uma porrada de outros consumidores elétricos.

Filhos da puta! Ladrões do caralho!Mas foda-se, declarei torcida pra argentina e fui pra lapa num dia e pra LOUD! no outro, dessa vez com a camiseta do maradona sob uma camisa com folhas da maldita. A Anita tava lá e gostou, uma desgraçada do passado fugiu mas o quartinho guiou o corpo tramquilamente ao som do debê, ahn o reggae da lapa é lindo, porra como é que eu dou mole e não pinto mais por aqui? Puta que prariu, a LOUD! é linda e fica foda na lua cheia, mas o que que foi aquela Rave!? Aquilo foi coisa de louco! Porra, vai demorar pra acontecer algo tão maneira denovo, talvez só ano que vem na próxima rave. Dei mole, deveria ter caído mais tempo em Manaus, encarado aquele hidroavião e ido parar num finzinho de mundo, ver rituais indigenas e beber a ahayscua. Tinha a fita, rabiscada em caderno que nem mapa de indiana jones, um guia suspeito mas nenhum outro loki na disposição de encarar. Tinha também aquela loucura de ir na estrada pr avenezuel, indios e guerrilheiros no caminho. Mas sei lá, tou guardando folego pra fazer uma expedição maneira pela américa latrina no verão e se tudo de errado, correr, correr. Socorro! Estamos na beira do absimo, daqui pra frente é só queda, acerta o planador, o parapente ou para quedas o importante não é a queda é a aterrisagem. Peligroso está el bairro.

Podia ter sido diferente, tudo, tudo se me metesse num esquema de documentos frios e um tempinho trampando em produção e cavando uns freelas unha de fomes dava pra ter me esticado lá no norte caindo de favor, pelo menos até o fim do verão…. Sabe lá, talvez ano que vêm, mas só se tudo der errado. De aniversário vou montar um laboratório, e daí viajar em aproveitar o máximo de meus negativos e fazer uma exposição de foder!!! Tomara que ano que vem a EcoSyetsm seja em Setembro e dê pra colar o endless summer numa boa, se bem que o rio tá calientito, eu é que tou meio fudido da garganta por causa de sampa, mas o degelo ta aí, afundando new york, amsterdã e calamizando o tercieor mundo, que nem no A.I. do Spielberg (ah, o nome do kubrick aparece uma vez só!).

O Wado me acordou hoje reativando o projeto do clipe de "Uma Raiz, uma flor" e convidando para uma babilônia no fim do mês que vem. O Gustavo Caldas ligou querendo reler um roteiro inacabado que eu rabisquei em 1999 pra mostrar pra umas pessoas, mas eu acaei de perceber que ele tá bem caído e precisando de um finl breve. Porra! E tem o lance do Calbuque! Tudo seria ótimamente resolvido numa virada de noite se não fosse uma roubada em que eu me meti.

Vendi minha alma! Precisava de grana pra tampar buracos das trips e reunir capital para próximas, daí topei um freela pra minha antiga dotcom! Pelas próximas duas semanas estarei escravizado de volta a minha exempresa para montar uma pá de páginas num prazo absurdo. Heheheheheh preparem-se para me ver muito mal humorado por um tempo…

Parece que o o Cucaracha Zine apareceu no Piores Clipes do mundo, será que o Filé Mignon curtiu as cucarachas rebeldes da abertura, aliás outro dia uma chica me enviou uma receita de Dulces Cucarachas que ainda não provei mas ela garanta ser deliciosas. Em manaus conehci o loki que mostrou o cucaracha na TV Cultura, parece que no Vitrine e no Metropolis. Massa, pena que eu perdi todas essas aparaições, afinal sou totalmente desligado da TV… Trampando e cheio de sonhos então que fica fueda!

Mas não se preucupem, eu e o tomate também temos um projeto de zine. E porra! Eu prometi a mim mesmo concluir o Cucaracha Zine impresso até Outubro, quando cumpre um ano da edição cinco. Alias o P@RaToDoS fez cinco anos semana passada e eu faço vinte e um quinat feira. Eu ainda não sei onde vai ser, mas porra!!! Apresente-se convidado pra festinha, festinha… hehehehehehehe…Alias complicou, em 1999 teve Autoramas, Los Djangos e Acabou La Tequila, e um beck gigante. 2000 teve estréia de André Nervoso e B.Negão solo, responsa, pena que choveu pra caralho! Este ano tem que armar alguma coisa, hmmmm… promete! Porra perdi o bloquinho e gente que valia a pena sumiu no equador. Ahn! Que Pasó!? Que pasó!? O mundo enlouquece, mas tá cada vez menor…

Como que deixam essa globalização da miséria e da burrice se espalhar!? Como que castigam e reprimem em nome da hipocrisia? Como que tem a maldade de roubar fundos para desenvolvimento para alimenatar casas flutuantes em Miami que só seus filhos vão curtir até um dia desmoronarem. Como que roubam minha luz, como é que me repassam os juros que todos esses filhos da puta causaram e sairam ilesos, como é que roubam e continuam inpunes e nas manchetes. Porra porque o Lalau pode!? E por que meu amigo preso comuma quantidade de maryjuana, que a OMS julga menso problematica que o alcool e o cigarro e a The Economist mais beneficiente se legalizada, encontra-se preso que nem animal há sete meses, aguardando julgamento e tratado de louco!??? A legalização é o caminho dos civilizados pela paz, repressão e tudo mais é papo de ARBUSTO. É o Brasil!! É o Brasil… Gol da Argentina!!!

10.8.01

¿¡quantos singnificados pra django!?



da pedra de selva até a terra da selva, será copcabana capital do mundo!? NY is the place to be, antes que afunde, porque tudo isto aqui vai babar, vai acabar, afundar! Muito moleque não vai saber o que é praia quando botas pisarem e sangrarem o pulmão. Quem governa e proibe só merece repúdio, mas ir vai atrás do proibido não tem nada a ver com glamour...

Almoçando comida de microndas ligo na MTV para ter a sorte de conferir a estréia de "Ninguém domina a América" (ou algo parecido) do Rappa com o Sepultura. O som é maneirissímo, é o Rappa né!? Revezando o Dub com um peso responsa, o vocal loko e engajado do Falcão cortado por rugidos do Derick, produção do Tom Capone e do Yuka, sempre presente nas rabiscadas cenas de estúdio. Mensagens sobre o MST e satélites são ilustradas por imagens de crianças brincando e do presidente Bush e suas macacadas. Tocante pra caralho, preciso ver mais pra me ligar na música. Parece que eles tocam na premiação da MTV. Hmmmm...

Sim, de volta a casa, revisão de metas e leseira. Revelei algumas fotos, revi alguns videos e putz! garanto que queria dar uma assentada e arrumar tudo isso. Mas é foda já acertei uma passagem em sampa é dia dos pais e eu sempre o passo com meu avô, e uma passsagem em sampa leva dias, sempre se tem alguma coisa pra correr atrás por lá. Ah! mas o que eu queria mesm era ficar uma semana aqui quieto editando meu material, sem nada pra me atrapalhar ou distrair... Mas já tenho propostas pra fazer uns trabalhos puxados e pentelhos por um par de semanas por um preço bacana... Ai, ai, ai que medo de cair em roubadas...

Ontem fui no Free Jazz Project conferir BerimBrown e a Nação Zumbi, mal peguei minha credencial topei com um alegre Athayde, que me comprimentou dizendo que o disco da Hip Hop Rio já tá no forno, abriu a carteira e me pagou. Fiquei tão surpreso que até esqueci de pedir as fotos que tão com ele de volta. Bacana, não contava com essa grana assim, derepente, muito menos ontem, que tinha saido de casa com três reais porque a porra dos caixas eletrônicos tão desligados pelo apagão e muito puto e triste pro ter perdido o bloco de notas com todos os e-mails, telefones e contatos que vinha coletando desde New York... Além dos Brainstorms para minha série de quadrinhos que vai fazer uito sucesso no futuro (heheheh).

- Não é muita grana! é simbólico.
- ok! Quando vier o disco de ouro rola uma intéra...

Sempre disse que o mundo está a dois telefonemas de casa. Daí fui pertubando pessoas no ICQ, telefonando, passando e-mails e devagar reconstituindo uma pequena agendinha e ficando mais por dentro da cena. Miami está mais perto! um telefonema da embratel em avisa que agora eu só vou precisar pagar 6 centavos por minuto em ligações internacionais. Outro telefonema me diz que Ibiza ganhou definitivamente uma preciosidade extra. ..

Os últimos dias em Manaus foram estranhos, passei a segunda feira toda dormindo e Cheking-Out, na terça me mudei para um outro hotel no bizarro centro de Manaus, um lugar onde num determinao ponto da noite a cidade se esvazia num piscar de olhos e só restam os traficantes de pó e merla e as prostitutas, e bagulho que é bom nada. Muitos Hustlers, aqueles caras que avistam gringo a distância e que podem servir de avião, engraxate ou pentelho. A cidade é estranha, as favelas são de palafitas e o sol queima duro, é claro que isso era o centro, tem também lugares como a Ponta Preta, a Barra deles, com calçadão e tudo...

Almoçar peixe de rio num resturante flutuante, conferir os jacarés dando rolés sobre as vitórias régia e penetrar Igapós e Igarapés. A selva é outra história, junto com os canadenses armamos um rolé pelo rio numa embarcação que parecia uma canoa motorizada junto com um guia Guiano com dente de ouro e um piloteiro caboclo. Vicent gravava o barulho dos animais (ao anoitecer bizarro, bizarro milhões de sapos, aves, macacos e peixes emitindo ondas sonoras para a superficie), Pierre gravava com a camera pontente alugada com fundos de entidades Quebequianas e eu clicava e gravav com a TRV900 que muambei de NY.

"Já vim lá da Guiania até Manaus pedalando. 1100 km."

Os botos eram infilmaveis, a genet só via aquela carne rosa subindo e descendo levantando bastante espuma, numa parte do rolé gravei umas mensagens ecológicas. Assim que descolar a manha eu coloco aqui no site. Gravei bastante coisa, podia ter pego mais entrevistas, como naquele dia em que negões do UK, da Jamaica, de New York e Matias Maxx (vermelho) debateram sobre miséria, governos filhos da puta e muchachas, claro.

O Rio pulsa numa vibração estonmetante quando o sol está para se por, a água do rio negro é mais quente que a do Rio solimões, uma pena que não acordei para aquele passeio de avião. Da próxima vez quero encara um rolé numa daquelas reservas distantes, saca!? Alguns dias de barco ou uma graninha de avião (daqueles que pousam na agua) e varião opcões de macadas e aguas ótimas descritas com muita empolgação por uma Paranaense no aeroporto, consolando a longa espera do pessoal do tropical pra me buscar.

Porra! Perdi meu bloquinho!

Hora de ir conferir um showzinho... espero que meu instintos cariocas não me traiam e o show seja habitalmente despontual. Besitos! :*

6.8.01

Pablo Picasso


How do I Spell my name!?
Me lembro do Max me ligar... Porque!? Ele perguntou se eu tava bem!? Putinhas... putinhas, será que elas cruzaram com ele!? Anyway... Sangue no Ácido, cannabioides e álcool bagunçam tudo, mas nenhum vírus é pior do que a mente paranoica, que contrai a pressão sanguinia e não acalma até todos vazarem. Vazarem!?
O Hotel tá vazio, meu quarto um caos e perdi a chave. Bah peço pra governanta abrir, já me liguei que é tudo a mesma chave por aqui. Ontem um case veio parar no meu quarto e quinta eu fui parar no quarto de uma mina, acontece.

Ah sim.. sim... Nação Zumbi, de fora pra dentro, de dentro pra fora pela primeira vez num mesmo lugar. Manaus passou mal, o Planet Hemp já teve aqui (ninguém deixava Black Alien, Speed e Belezão em paz) e só. Gringo não toca aqui, artista consagrado por milagre. E o povo que lotou a praia na secura da nação capturou o vibe dos gringos e se amarrou na dança do patinho do belezão (recém pai!). O Otto foi o hype, cameras e muyitas participações, improvisações... Ontem Soul Slinger tocou com todo mundo, me lembro do Gustafo perguntando "hey! voce pode colocar um som enquanto a gente toca???". "yeah! posso fazer uns scartches colocar um bass..". "Beleza! Tu é nosso Dee Jay!"

"Este cara aqui é o culpado por isto. Isto só aconteceu pro causa dele..."

É Soul Slinger, quem acreditou, veio e curtiu!!! Não é isso que é legal numa Rave!???

5.8.01

Quase Famosos

Pior do que não fuder, é fuder pela metade...


Por volta de meio dia, a piscina do Tropical era ocupada por alguns sobreviventes da impecável programação da noite interior, que ainda tinham esperanças de "keep on raving". Infelizmente, diferente de sábado não rolou Chill Out na piscina, e todo mundo acabou chapando mesmo. Longe da maloca tekno, a maloca DnB ferveu com Soul Slinger e TC Izlam, Aphrodite e DJ Krush. No palco rolaram as duplas de DJs, Drumnmagick e DZ Cutz. Este ultimo teve participação de MCs como o Max da Academia Brasileira de Rimas e o Speed Freaks. Fechando esse palco rolou a apresentação de um DJ Japones que mixava com a delicadeza de um samurai.

Enquanto o Krush terminava de massacrar a galera banhada pelos primeiros raios fortes do dia um trupe de popozudas resolveu subir no palco do DJ e fazer o que sabem melhor. Apesar das minas estarem acima da média, não eram lá aquelas coisas, mas como todo mundo estava enchargando colorido aproximaram-se e gritaram. O Babão se empolgou, pegou minha camera e partiu pra fazer uns closes Uterinos, ao contrário do que eu esperava as minas se amarraram e requebraram-se cada vez mais para a câmera. Não demorou pra aparecerem outros DJs (como o Aprodhite) na parada e ficarem se esfregando nas minas em cima do palco tal qual num clipe de hip hop. Logo logo estvaamos todos numa van indo em direção ao hotel.

Tinha muito mais minas do que caras, de maneira que o povo tava meio que se arranjando lá mesmo, combinamos que cada um deveria pegar uma menina e levar para a piscina, um de cada vez para não chamar atenção dos seguranças do hotel. Peguei uma mais ou menos pelo braço e rumei em direção pra piscina. Fiz um caminho que passasse pela frente do meu quarto e entrei para largar minha mochila, o desenrolo depois que a mina avcançou no quarto não foi muito dificil, mas por uma dessas coisas que não dá pra entender nas mulheresn ela resolveu parar nas preliminares e pedir pra ligar pro celular da irmã, que tava com as outras meninas.

Quem atendeu foi uma outra mina, não a melhor mas certamente a mais safada das que subiram no palco, também a mais marrenta, que tirou tanta onda que acabou ficando de fora (eu disse que tinha mais minas né?). Essa mina tava com a irmã da outra e mais uma que o Aphrodite tava catando. Parece que o Aphrodite foi o mais devagar e ao invés de sequestrar a mina direto (o que todos os demais fizeram) ficou passeando e caiu na roubada de ficar com as duas solteiras no pé. Pra completar essa mais safada tinha deixado a chave de casa com outra mina, que tinha se arranjado com o Krush e sumiu, a mina tava histérica e resolveu cagar tudo, fazendo a cabeça (pequena) da que tava comigo pra ir ajudar ela a achar sua amiga. Mas até essa altura as popozudas acabaram chamando atenção e foram expulsas do hotel. O Aphrodite se rebelou mas não adiantou discutir com os seguranças, teve de chamar o "manager" e esculachá-lo em bom Inglês, o sujeito como bom pau-mandado disse que a presença de não hospedes era contra o regulamento e todo o esforço verbal do Inglês não serviu pra dobrar o mané. No final todas tiveram que ir embora (inclusive a minha! ah telefone celular maldito invento!) e terminei na pista, fumando um Blunt na piscina e contando a história pruns outros Brits que tinham ficado de fora da festa. Ah! Nos filmes sempre é bem mais fácil!!!

4.8.01

Rios Pontes e Overdrives


Todos vêm comentando que os longos e escuros corredores do Hotel Tropical lembram aquele filme do Kubrick, "O Iluminado". De fato trata-se de um resort caretissimo e antiguissimo longe de tudo mas perto do aeroporto e da rave, provavelmente este hotel nunca viu dias mais loucos, com seus vastos corredores tomados por aquela marofa, e marofa de green.

Depois de todas as refeições que se tem direito o povo vem investido no sono pra chegar na rave por volta de meia noite. Ontem a festa rolou até as oito. Seguindo a trilha do Chill Out você chega numa "praia" (tem areia branca e margem, e daí que a água é doce?) onde rola o palco flutuante, também num estilo indigena. Ontem os destaques foram pros Indo-Britanicos do State Of Bengal e o Jam do Suba Dream Sound System.

Dá pra caminhar muito dentro do EcoSystem. E no caminho conhecer figuras locais, manjar as tapiocas da terra, sorrir pra câmera do gringo e dançar toda a vida... E quando você acha que tá ficando cansado, o sol nasce por trás das copas das árvores e você percebe aquela neblina na beira dos igarapés que nos filmes de vietnã você achava que era máquina de fumaça.

Pierre, um cinegrafista de Montreal me ensinou usn truques com a minha Mini-DV. Que ele elogiou muito, disse que já teve uma dessas, que já brincou muito com ela. Registrei vários DJs, shows e alguns depoimentos. No final ainda sequei umas minas. A intenção é depois tentar costurar tudo numa espécie de mini documentário e publicar aqui. Os primeiros passos da Cucaracha Web TV. Mostrando pros Yuppies pra que caô a banda larga deveria servir.

É simplesmente demais estar na Amazônia. Um pico remoto que o homem insistiu em colonizar, mas não dá pra encarar mais uma hora de estrada, por que as estradas acabam. Se bem que um guia me falou de uma estrada que corta a mata e sai no Caribe venezuelano, passando por reservas indigenas e areas controladas pela guerrilha. Se fosse um pouquinho mais insano e tivesse trago meu passaporte até arriscaria uma dessas... Por motivos antropofágicos, eu sempre pensei e refleti muito a respeito deste lugar, e agora tou tendo a oportunidade de estar aqui, num esquema onírico diga-se de passagem. Não custa muito esticar mais alguns dias... Será que sou insano o suficiente!?

3.8.01

Freak World


Cheguei na piscina do hotel descalço. Porra! Eu separei minha bermuda florida e meus chinelos mas esqueci em cima da cama. ë sempre assim, dai estou só com a calça camuflada que desde que comprei na St. Marks, muito usei e nada lavei. Sentei na mesa onde tava a Fê, uma reporter da Folha que eu conheci ontem, e o Otto. Quando termino de sentar noto que o cara loiro (pintado) de óculos escuros ao seu lado é o Gugu, e o sinistrinho do lado deste o E.T. Ambos dizem curtir som eletrônico e virem pro evento pra curtir, depois de me oferecer uma cerveja comentou a calça.

- Legal sua calça... Tá na moda né???
- Heheh.. acho que todo mundo se empolga com este papo de amazônia, libera seu lado guerrilheiro... sei lá!
- A camiseta tá legal também, de onde é!?

E assim foi. O cara é gente boa, delicado, delicadissímo. Mas legal mesmo foi depois que fugi pra fazer a cabeça (bastante) com uma galera no quarto e voltei pra uma mesa cheio de jornalistas cucarachas (argentinos, chilenos e colombianos) e sequestramos os Otto para uma entrevista. O Eurotropical falou de CondonBlack, seu próximo álbum cujas bases ele deve etsreiar na rave.

"Nem ouvi ainda, vou colocar as bases, juntar com a Nação e ver no que dá..." Explicou pros cucarachas que ele usa da eletrônica pra transformar, estragar o local. E que que uma pláteia de mamutos sempre busca o samba, o forró, a raíz no eletrônico, quando se encontra num evento do tipo. Enfim, foi uma viagem... imagina né!?

Viagem no Tempo


Em algum lugar constrangedor demais pra citar eu li que toda viagem sempre começa com alguém perdendo o avião. Bem, acontece que quando eu cheguei no Santos Dumont baixo uma nuvem usuais esporros por parte de minha mãe que tava me levando lá, tava rolando uma neblina e todos os aviões da Varig que tavam no ar foram mandados pro Galeão. Porra! E no final do dia eu li que as aterissagens no Santos Dumont eram auxiliadas por GPS, mas que porra de neblina é essa que fode tudo?

Quando comprei a passagem, na segunda, queria um vôo direto que saia as 10:00 do Galeão e chegava as 14:00 em Manaus. A mina disse que não tinha mais passagem promocional nesse vôo e me colocou nesse vôo que saía as 8:00 do Santos Dumont, fazia uma conexão em Brasília e chegava em Manaus as 13:30. Acontece que graças a neblina eu cheguei em Brasília meio dia, e o vôo pra Manaus já tinha partido, os caras me deram um ticket pra eu almoçar de gratis no (horrível) buffet da Varig, onde fiquei até as 16:30 observando o entra e sai de "velinhos filhos da puta" (expressão do broder Yuka!). As 16:30 entro no vôo, que foi pra Rio Branco (que tinha dois fusos), depois voltou pra Rio Branco (um fuso) e finalmente foi parar em Manaus as 21:30.

Não tinha ninguém me esperando, alias tinha sim. As 13:30. Mas como eu já tou nessa a um tempinho, lá em Brasília eu liguei pro hotel tropical e avisei que ia chegar tarde. Quando cheguei, os vários guias que tavam levando turistas pra rave me indicaram o balcão da secretaria de turismo, que ligou pro hotel que mandou uma van me buscar.

O Hotel Tropical é um hotel turistico, meio luxuoso, mas super antigo e enorme, com vastos corredores de madeira. No balcão da EcoSystem1.0 não tinha uma credencial pronta pra mim, o que eles prometeram agilizar pra hoje (me descolaram uma credencial de um alemão furão aê!), mas pra minha surpresa tinha uma reserva pra mim. Fiz o check in e larguei minhas paradas no meu quarto, um quarto tipico com duas camas, ocupado exclusivamente por mim.

Um banho depois me dirigi pra recepção pra pegar uma das constantes vans que levam ao evento, foi quando eu encontrei com a Mayra, amiga minha do Greenpeace que eu conheci há mais de um ano, via o Cucaracha Zine mesmo. Naquela época ela tava trampando com o pessoal do Rainbow Warrior, que tava dando um rolé pelo rio Amazonas, ela tinha chegado até o meu site, procurando informações sobre aquele Francês picareta amigo da gente. Fomos nos conhecer mais tarde no Rio, e re-encontrarnos aqui em Manaus... Clássico.

No meio de toda essa correria eu tinha até esquecido o que realmente é legal numa Rave. Quando fui pra Trancoso, no ínicio do ano 2000, impulsionado por histórias de uma amiga raver super doidona não levava a menor fé no evento. Mas me impressionei com aquele sound system movido a gasolina na beira da praia, e a manada de pessoas fluorecentes de todas as nacionalidades e gêneros, dançando e acampando descompromissadamente. "Ei! Mas você é da Slovenia, como você veio parar aqui...?"

Com a EcoSystem1.0 não foi diferente, na entrada parecia um evento desses safados que fazem na barra, mas a medida que você vai penetrando no vasto terreno começa a se ligar que as estuturas onde rolam os DJs são Malocas indigenas com VideoWalls e um sound system que eu nunca vi no Rio. Paredão de grave que só perde mesmo pra Furacão 2000. São duas dessas malocas, conecatadas por uma estrada de areia, que passa por duas pontezinhas sobre Igarapés ou pela Trilha do Chill Out.

A Trilha do Chill Out é o melhor pico, você atarvessa essa trilha bem fechada mas tranquila e vai parar nuam clareira, com várias cabaninhas de madeira, redes, uma árvore ancestral caída no chão, um telão que fica passando videos sobre animais (ontem rolou macacos de cara vermelha transando nas alturas dos cipós!) e o Som quando a gente chegou era Dub... Tudo a ver, Dub Reggae, a amiag do rio, um camarada de New York e bastante fumaça.

Uma das malocas é House e Trance, a outra (bem mais legal) é Drum'n'Bass. Mas ontem a festa ainda tava meio estranha, com pouca gente. Já tinha alguma gente acampando e bastante locais curiosos (a entrada pros locais é 5 reais!!! Ou seja se você tá intimado em vir pelo preço, chega aqui que é limpeza descolar essa entrada!), mas o grosso do povo é experado pra hoje. Por isso talvez que a ambientação mais legal ontem foi a área Vip. Onde rola uma mesa de banquete no maior estilo Hawaii, e uma barraquinha com bebidas, Flash Power, Cerveja, Guaraná Natural ou Refrigerante... Tudo na faixa...

Mano... Estes dias prometem... O Palco em que a Nação Zumbi vai se apresentar pra ter uma idéia, é flutuante. Enfim o pico é maravilhoso e o som bom demais. Falta agora descolar alguns aditivos, essa é a missão do momento, não sem antes passar no Lobby. O Zé, o Nuts e o Otto já tão aqui desde ontem, daqui a pouquinho deve tar chegando o D2, o Gustavo Black e a Nação Zumbi, vai ser divertido, vai ser que nem um camarim, só que durando um fim de semana todo...

Uma pena que o pessoal da "Imprensa do Rock" (Bragato, Emersong, Bernardo...) não tá por aqui, assim como o pessoal do Tarja Preta (Vlad!!! Cadê Você!????). Tem muita imprensa modernete paulista e muito gringo deslumbrado que vai voltar pra terra com aquela impressão erradissíma do Brasil! Porra tenho que levar esse povo pro Rio de Janeiro... caralho!

Já dizia Fidel Nadal - "Es la buena vida..."

1.8.01

Não consegui tomar as vacinas, mas de qualquer maneira não ai adiantar muito, afinal tem que sre com dez dias de antecedência... Bem, vamos naquela de "que não vai acontecer comigo", semelhante a "eu posso parar quando quizer" e afins. De qualquer maneira os preparativos das trips se atropelam mas mesmo assim descolei um tempinho para tomar vergonha na cara e preparar uma mini amostra de algumas fotos que eu fiz dos showzinhos lá em New York, você pode encontrálas na minha Galeria, ou indo direto para:

Latin Alternative (Ny)

besitos! :*
"estos amores perros te van a matar..."

Uma terça feira pode ser pior do qe uma quarta!? Perca um compromisso pla manhã, perca tempo e neurônio de tarde. Ah! A festa foi mravilhosa, isso provavelmente deve ser uma modalidade de ressaca. Muita coisa pra fazer amanhã e uma nova trip pra quinta. Muitas palavras montando-se na cuca, mas a migração pro .doc ainda tá na imaginação.

Mas fugi do ócio para ir ao cinema, "Nueve Reinas" inspiradora história sobre trambiqueiros argentinos, pena que tem um final caído e forçado. O Argentino mais inspirador é o canastrão de "Fucklands", o primeiro Dogma cucaracha, onde este porteño viaja até as ilhas malvinas com o ojetivo de engravidar alguma Inglêsinha, coisa que se todo argentino patriota fizesse pouco a pouco aquela terra voltava pra sua nação e etniai orginial... Vai entender. O mais legal do filme é que trata-se de um filme clandestino, onde os únicos atores são o porteño e a inglezinha, e quando o cara dá em cima das minas no bar com um papo de camioneiro, trata-se de gente de verdade. Pegadinha Style...

ahn! Já é tarde ou cedo, não fiz nem um quarto das coisas que planejavam e amanhã é o meu último dia para preparar-me para a trip pra Manaus... Teho de ver se tomo umas vcainas, descolo uma barraca e faço uns contatos... Meu e-mail segue dando merda e estou sem minha agenda, isso me deixa muito, mas muito irritado. Apegarme a bens digitais é uma vulnerabilidade séria.