22.8.02

O Greenpeace é assim...
Um escritório do caralho com uma verdadeira Bat-caverna na garagem (barcos, botes, blindados e afins por toda parte), várias colegas estilosas, simpáticas de tattoos e dreads, um povo sangue bom, rango bom, colegiais voluntárias e muito, muito, muito trabalho nesta terra nortenha onde por mais banhos que se tome você vai estar sempre suado.

Fazendo de tudo, desde buscar o Afrika Bambaataa no aeroporto (e vir ouvindo um papo completamente conspiratório sobre as influências da família Bin-laden na Harvard e várias corporações, além das teorias de que o Egito antigo era porto de ET) até ajudar a catar o lixo do pico do evento.

Não dá nem pra acreditar que em algumas horas vai estar acontecendo a EcoSystem 2.0, diferente do ano passado, quando o governo injetou uma verba parecida com a de Parintins (o maior e mais tradicional evento da região) desta vez é uma caça as bruxas só. Além do boicote vindo de todos os lados, empresarias e governamentais ainda rola uma patrulha na imprensa, acusando a ecosystem de ser um evento que promove o uso de drogas, incita a violência e causa impacto ambiental. Criticas plantadas por uma ONG de fachada que na real quer promover seus eventos de forró na mesma estrada do pico do greenpeace sem concorrência.

É incrível e triste ter de admitir que os Manauaras em geral tem pé-atrás com o Greenpeace. Mas visto os poderosos que estes ambientalistas enfrentam é de se compreender o medo da população, os carros blindados e todas as cameras pelo escritório. Cadê o Capitão Planeta pra nos proteger!?

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